Localizada no Vale do Rio Jordão e cercada por mistérios, a Gruta do Monge é atração turística de Guarapuava e região. Em seu interior há uma porção de objetos ofertados por pessoas que crêem no poder do monge São João Maria. Eles atribuem suas graças ou pedidos à fé que possuem neste profeta. Exemplo destes objetos são muletas, bengalas, terços, imagens sacras, fotografias, flores, entre outros. Há fiéis que se dirigem até a gruta para buscar alento e desabafar suas dores, tendo o monge como um confidente.
Esta gruta, construída em homenagem ao peregrino São João Maria, foi idealizada e pelo ex-prefeito de Guarapuava Nivaldo Krüger, ainda na década de 1970.
Segundo relatos, em uma de suas passagens por Guarapuava, o monge teria abençoado uma fonte de água que nascia ao pé de uma imbuia, no Vale do Rio Jordão. Quando o monge passava pela cidade, costumava acomodar-se exatamente neste local. Com o tempo, a árvore foi cortada, mas o olho d’água permaneceu. “Construí a capela em cima da fonte, correspondendo à crença popular de que o monge era, de fato, milagroso”, ressalta o ex-prefeito.
Muitas pessoas vão até o local para coletar a água “benta” do peregrino. Esta, utilizada como remédio para curar doenças ou feridas. Há crentes que se valem da água para realizar batizados. Nestes casos, durante a cerimônia, a figura do Padre é dispensada, pois acredita-se que São João Maria assume esse papel.
A dona-de-casa Josefa de Lara comenta que vai à gruta com freqüência para buscar a água que considera milagrosa. Ela também já participou de batizados realizados com este líquido e diz acreditar no poder do monge de curar doenças. “Sempre tomo um copo de água tirada da fonte. Sei que dessa forma estou cuidando da minha saúde”, salienta Josefa.
No município da Lapa, localizado no estado do Paraná, São João Maria também possui muitos devotos. Lá existe uma gruta natural dedicada à ele, bastante visitada, que se relaciona com suas passagens pelo local. O peregrino possui, também, uma legião de crentes em vários distritos dos três estados do sul do país.
Esta gruta, construída em homenagem ao peregrino São João Maria, foi idealizada e pelo ex-prefeito de Guarapuava Nivaldo Krüger, ainda na década de 1970.
Segundo relatos, em uma de suas passagens por Guarapuava, o monge teria abençoado uma fonte de água que nascia ao pé de uma imbuia, no Vale do Rio Jordão. Quando o monge passava pela cidade, costumava acomodar-se exatamente neste local. Com o tempo, a árvore foi cortada, mas o olho d’água permaneceu. “Construí a capela em cima da fonte, correspondendo à crença popular de que o monge era, de fato, milagroso”, ressalta o ex-prefeito.
Muitas pessoas vão até o local para coletar a água “benta” do peregrino. Esta, utilizada como remédio para curar doenças ou feridas. Há crentes que se valem da água para realizar batizados. Nestes casos, durante a cerimônia, a figura do Padre é dispensada, pois acredita-se que São João Maria assume esse papel.
A dona-de-casa Josefa de Lara comenta que vai à gruta com freqüência para buscar a água que considera milagrosa. Ela também já participou de batizados realizados com este líquido e diz acreditar no poder do monge de curar doenças. “Sempre tomo um copo de água tirada da fonte. Sei que dessa forma estou cuidando da minha saúde”, salienta Josefa.
No município da Lapa, localizado no estado do Paraná, São João Maria também possui muitos devotos. Lá existe uma gruta natural dedicada à ele, bastante visitada, que se relaciona com suas passagens pelo local. O peregrino possui, também, uma legião de crentes em vários distritos dos três estados do sul do país.
O poder do Monge
São João Maria era um monge cristão de origem italiana, que levava uma vida peregrina e vivia de donativos das pessoas que acreditavam em sua santidade. Ele pregava o bem, atendia doentes e acreditava-se que era capaz de fazer milagres. Além disso, era identificado como um homem que caminhava de pés descalços, possuía uma barba longa e era bastante severo. O monge tinha por costume abençoar ou amaldiçoar o local por onde passava, conforme era recebido pelas pessoas.
Era comum que São João Maria abençoasse olhos d’água e fontes dos locais por onde caminhava. A estas águas é atribuído um caráter milagroso, de cura. A fonte localizada às margens do rio Jordão, em Guarapuava, é um exemplo disto.
Outro fato importante atribuído ao monge é a sua participação indireta na Guerra do Contestado. Este conflito aconteceu entre a população cabocla dos estados de Santa Catarina e Paraná e o governo estadual e federal. A questão girava em torno de uma região rica em madeira e erva-mate. Foi São João Maria que impulsionou o messianismo da população da época, o que mais tarde influenciou no decorrer dos conflitos. Mais dois monges participaram diretamente dessa guerra, ambos usando codinomes que remetiam ao primeiro: José Maria e José Maria de Santo Agustinho. “Estes eram falsos monges, que diziam ser a ressurreição de São João Maria para ganhar credibilidade diante do povo”, explica ainda Krüger.A morte do monge São João Maria foi oficialmente registrada em 1870, por historiadores. No entanto, devido ao misticismo em torno de sua figura, acredita-se que ele não morreu, e sim “desapareceu” na hora em que lhe foi conveniente.
São João Maria era um monge cristão de origem italiana, que levava uma vida peregrina e vivia de donativos das pessoas que acreditavam em sua santidade. Ele pregava o bem, atendia doentes e acreditava-se que era capaz de fazer milagres. Além disso, era identificado como um homem que caminhava de pés descalços, possuía uma barba longa e era bastante severo. O monge tinha por costume abençoar ou amaldiçoar o local por onde passava, conforme era recebido pelas pessoas.
Era comum que São João Maria abençoasse olhos d’água e fontes dos locais por onde caminhava. A estas águas é atribuído um caráter milagroso, de cura. A fonte localizada às margens do rio Jordão, em Guarapuava, é um exemplo disto.
Outro fato importante atribuído ao monge é a sua participação indireta na Guerra do Contestado. Este conflito aconteceu entre a população cabocla dos estados de Santa Catarina e Paraná e o governo estadual e federal. A questão girava em torno de uma região rica em madeira e erva-mate. Foi São João Maria que impulsionou o messianismo da população da época, o que mais tarde influenciou no decorrer dos conflitos. Mais dois monges participaram diretamente dessa guerra, ambos usando codinomes que remetiam ao primeiro: José Maria e José Maria de Santo Agustinho. “Estes eram falsos monges, que diziam ser a ressurreição de São João Maria para ganhar credibilidade diante do povo”, explica ainda Krüger.A morte do monge São João Maria foi oficialmente registrada em 1870, por historiadores. No entanto, devido ao misticismo em torno de sua figura, acredita-se que ele não morreu, e sim “desapareceu” na hora em que lhe foi conveniente.
pois é, essa coisa de blog é contagiosa.
ResponderExcluiraiudshaio
também lembro dessa matéria pro nosso lindo entrelinhas (:
uma das fontes, por sinal, estava presente em quatro matérias daquela edição!
aodsiuhasodia
;***
Eu queria saber, qual é a reza do batismo do olho d' água de São João Maria.
ResponderExcluirHistória emocionante! tenho a sensação de ter convivido com São João Maria em vidas passadas!!!!!!!!
ResponderExcluirMeu avô acabou de me contar sobre ele, disse que prendiam ele na cadeia, e ninguem sabia como ele escapava, e miinha mãe me disse que minha vó também falava sobre o sao joao maria o profeta, meu avô tem 93 anos e o conheceu *-* acabei de ouvir ele dizer
ResponderExcluirMinha mãe era curandeira e devota do Santo São João Maria, como era conhecido na região de Guarapuava, ela fazia oração pra desafogar crianças que engasgavam com comida ou algo parecido, reza a lenda que certa vez João Maria passou por uma casa onde ficou abrigado no paiol, a história conta que ele dormia sempre a luz da lua, e nesta noite na casa onde ele estava hospedado, no jantar tinha peixe e o esposo muito bondoso quis levar ao peregrino um pedaço de peixe, mais sua mulher não deixou, então quando eles foram jantar a criança se afogou com a espinha do peixe, então eles lembraram do peregrino João Maria, recorrendo a ele, assim ele rezou, (Oração pra desafogar crianças) homem bom mulher maligna espinha de peixe desça pra baixo ou suba pra cima, e imediatamente a criança desafogou.Lembro de outras histórias deste homem, contadas por minha avó e minha mãe
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