Sou tempestade em pôr-do-sol
Arco-íris preto e branco
Furacão gentil e brando
Sou mar escuro sem farol
Sou cachoeira longe do rio
Nuvem cinza em lua cheia
Meio-dia e noite inteira
Sou sabiá sem assobio
Sou a espera sem saudade
Mortal na imortalidade
Sou carnaval sem som, nem cor
Sou do tempo, um intervalo
A cegueira em Frida Kahlo
Sou a vida sem amor
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Desagrado,esse soneto é de meu agrado, gostei Lu ;)
ResponderExcluirsou corda de violão:
ResponderExcluiras vezes tesa,
as vezes presa,
as vezes mesa,
as vezes teresa...
Gostei da tua poesia, retrata o ser humano como o eterno paradoxo, evidenciando as grande possibilidades da mudança de espírito, de opinião, do proprio ser.
ResponderExcluirBoa poesia, foi do meu agrado
ResponderExcluirbeijo!
Já vi um arco-iris sem cor!!!
ResponderExcluirCurti!!