segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Desagrado

Sou tempestade em pôr-do-sol
Arco-íris preto e branco
Furacão gentil e brando
Sou mar escuro sem farol

Sou cachoeira longe do rio
Nuvem cinza em lua cheia
Meio-dia e noite inteira
Sou sabiá sem assobio

Sou a espera sem saudade
Mortal na imortalidade
Sou carnaval sem som, nem cor

Sou do tempo, um intervalo
A cegueira em Frida Kahlo
Sou a vida sem amor

5 comentários:

  1. Desagrado,esse soneto é de meu agrado, gostei Lu ;)

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  2. sou corda de violão:
    as vezes tesa,
    as vezes presa,
    as vezes mesa,
    as vezes teresa...

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  3. Gostei da tua poesia, retrata o ser humano como o eterno paradoxo, evidenciando as grande possibilidades da mudança de espírito, de opinião, do proprio ser.

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  4. Já vi um arco-iris sem cor!!!

    Curti!!

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