Quero viver de passado
Que é o que há de mais sólido
E dele resgato apenas beleza
Mas é beleza sem cor, sem gosto
É amargo, oposto
Imutável e invisível aos olhos
E como diz o clichê
O coração não sente o que o olho não vê
Uma beleza que mente
Frieza que a deixa quente
Inverno e verão
Claro e escuro
Eu e você
Eu sem você...
Sem pois, no entanto ou porquê
Sol que se põe sem nascer
Felicidade que não tem prazer
Ápice da normalidade
Uma falta sem saudade
Que me força a ver verdade
Quando prefiro viver de ilusão
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Esse poema é de sua autoria? se for parabéns,você consegue transpor muito bem o que pensa em palavras...e por incrível que pareça retrata o momento que vivo nesses ultimos anos.
ResponderExcluirObrigada :)
ResponderExcluirE sim, é de minha autoria...